MICHEL BLOOMBRG, EX-PREFEITO DE NOVA YORK PRETENDE REDUZIR A DEPENDÊNCIA DOS EUA DOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS

O bilionário Michel Bloomberg, ex-prefeito de Nova York, anunciou esta semana um investimento de US$ 500 milhões para ajudar o país a reduzir a dependência dos combustíveis fósseis e, consequentemente, reduzir o aquecimento global. O valor será utilizado para encerrar as atividades de quase 250 centrais de carvão nos Estados Unidos até 2030 e “frear a corrida pela construção de novas centrais de energia a gás”, afirmou Michel em comunicado.

Emissão de CO2

Pesquisa realizada pelo Rhodium Group, publicada no início de 2019, divulgou que em 2018 o número de emissão de CO2 aumentou 3,8% – a maior elevação em oito anos. O estudo foi baseado em dados governamentais e indústrias. O ponto de atenção – observado na pesquisa – é que o aumento ocorreu no período em que grandes empresas produtoras de carvão fecharam nos Estados Unidos – o que endossa a dificuldade do país em reduzir a emissão de CO2.

Para tentar solucionar o problema, Michel Bloomberg criou o “Beyond Carbn” (Além do Carbono, em tradução livre) para ser a “maior campanha coordenada para combater o aquecimento global já implementada nos EUA”. O plano deve ser lançado nesta sexta-feira, em discurso no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts).

Objetivo

A principal meta do “Beyond Carbon” é economizar 100% da energia renovável, apoiando iniciativas locais e estimulando candidatos políticos que tenham como pauta prioritária a questão climática. “Estamos em uma corrida contra o tempo com o aquecimento global. E ainda não há praticamente nenhuma esperança de uma ação federal forte neste tema durante ao menos os próximos dois anos”, disse Bloomberg, em referência ao tempo que resta até o fim do mandato do presidente Donald Trump, cético sobre a mudança climática. “A mãe natureza não está esperando o nosso calendário político, e nós também não podemos”, completou.

Em 2011, Bloomberg lançou um plano de US$ 500 milhões, “Beyond Coal” (Além do Carvão), que conseguiu fechar de 289 centrais de carvão nos EUA.

Fonte: Estadão

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