Responsabilidade socioambiental

Responsabilidade socioambiental das marcas ganha atenção dos consumidores

Pesquisa do Instituto Akatu revela que consumismo perdeu espaço para ações de sustentabilidade e saúde em 2020

O consumidor está em busca reponsabilidade socioambiental. Ter em mãos o lançamento mais recente de qualquer produto sempre foi o sonho de muita gente. Quem nunca desejou ter o celular mais descolado, o tênis da moda ou até mesmo uma peça de roupa que acabou de ser criada? Mas o que antes parecia ser normal, agora não é mais.

Em parceria com a GlobeScan, o Instituto Akatu apresenta os principais resultados da pesquisa “Vida Saudável e Sustentável 2020: Um Estudo Global de Percepções do Consumidor”. E as percepções dos consumidores em relação às marcas já não são mais as mesmas.

Sai de campo muito do consumismo e ganham espaço a sustentabilidade e a saúde. Cada vez mais preocupadas com essas questões, as pessoas começaram a prestar mais atenção nas ações de responsabilidade socioambiental das empresas, ao ponto de mais da metade dos respondentes esperar que as empresas não agridam o meio ambiente e ainda estabeleçam metas para tornar o mundo melhor.

Com mil respondentes no Brasil, todos maiores de 18 anos, o estudo foi realizado globalmente em 27 países e abordou temas relacionados à pandemia do coronavírus, uma vez que o período de trabalho em campo encontrou os consumidores sujeitos à ela.

Confira os principais resultados

Foto: Angela Compagnone | Unsplash

Responsabilidade socioambiental das empresas

Mais de 80% dos consumidores esperam que as empresas cuidem do que está sob seu controle, tenham responsabilidade socioambiental, além de informar sobre os seus processos produtivos. Mais de 70% dos consumidores esperam que as empresas não agridam o meio ambiente. E mais de 60% esperam que as empresas estabeleçam metas para tornar o mundo melhor.

Considerou recompensar uma empresa socialmente responsável

44% fez isso no último ano; 35% pensou em fazer, mas não fez. Em 2019, esta mesma pergunta teve os resultados 41% e 34%, respectivamente. A pequena variação mostra que o resultado obtido neste item da pesquisa tem consistência.

Como as empresas podem ajudar a viver melhor?

Criar produtos melhores e mais acessíveis é a maior demanda dos consumidores (45% dos respondentes), seguido de criar produtos melhores para o ambiente e a sociedade (42%). Colaborar com outros atores na solução de problemas socioambientais é importante para 1/3 da população (35%), especialmente os mais jovens.

Foto: Good Soul Shop | Unsplash

Mudanças no estilo de vida

A grande maioria dos brasileiros está interessada em diminuir o desperdício de alimentos (91% dos respondentes) e há grande percepção de facilidade em fazer isso (82%). Sobre reciclar itens, 81% têm interesse, enquanto 66% vê facilidade em fazê-lo.

Durante a pandemia, os consumidores buscaram bastante informações sobre estilos de vida saudáveis (68% dos respondentes) e sobre estilos de vida ecológicos (59%). E 54% foi encorajado a viver de maneira mais saudável por familiares ou amigos.

Atitudes positivas ao meio ambiente e ao bem-estar

90% dos consumidores afirma estar tentando melhorar sua saúde e bem-estar – na pesquisa de 2019, essa busca já existia para 85%. Saltou de 69% para 81% os que pensam que o que o que é bom para cada um nem sempre é bom para o meio ambiente. Mais de 80% crê que pode fazer muito para proteger o meio ambiente. E quase 70% acredita estar fazendo tudo o que pode para essa proteção.

Foto: Pixabay

Mudanças climáticas

63% dos consumidores afirmam concordar plenamente com a frase “nós, como sociedade, devemos responder às mudanças climáticas com a mesma urgência que respondemos à pandemia de COVID-19”, enquanto 29% afirma concordar parcialmente.

Prioridades pós-pandemia

2 entre 3 brasileiros (71% dos respondentes) priorizam reestruturar a economia para lidar com as desigualdades e as mudanças climáticas como mais importante que a recuperação rápida da economia.

Além desenvolvimento feito em parceria entre Instituto Akatu e GlobeScan Brasil, a pesquisa teve patrocínio da Ambev e do WWF-Brasil.

Para acessar os resultados completos, clique aqui.

FONTE: Ciclo Vivo

 

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