arquipélago de alcatrazes

ARQUIPÉLAGO DE ALCATRAZES SE TORNA NOVO PONTO DE MERGULHO E TURISMO NÁUTICO

Os amantes da natureza têm um bom motivo para celebrar. Há quase dois meses, o arquipélago de Alcatrazes foi aberto ao público. O refúgio de vida silvestre abriu oficialmente no dia 16 de dezembro para mergulho e visita embarcada.

Conhecido como um dos maiores ninhais de aves marinhas do Brasil, o arquipélago serviu muito tempo como área de treinamento da Marinha brasileira. A visitação é permitida somente por empresas autorizadas pelo ICMBio e acontecem de quarta a domingo, das 8h às 16h

O conjunto de ilhas fica a cerca de 45km de Ilhabela e São Sebastião e é considerado um tesouro da vida silvestre. O percurso para chegar até lá leva de 2 a 3 horas de barco, dependendo das condições do mar.

Os primeiros visitantes da ilha ficaram impactados com a quantidade de fragatas (nas ilhas fica o maior ninhal do Atlântico Sul) e, claro, alcatrazes, que dão nome ao lugar (também conhecidos como atobás). A profusão de bromélias agarradas ao relevo tem tons que se confundem com o das rochas. O arquipélago guarda 100 espécies animais e vegetais ameaçadas de extinção e vinte endêmicas, ou seja, que não existem em nenhum outro canto do planeta — entre elas, perereca, rã e jararaca, todas “de-alcatrazes” na nomenclatura oficial.

Há duas modalidades disponíveis para explorar o mundo subaquático do arquipélago: uma é à base de snorkel, sem restrição de idade (550 reais, com quatro refeições incluídas em um passeio de dia inteiro), e a outra com cilindro (650 reais), que permite descer a 30 metros de profundidade.

Os estudiosos passaram a frequentar Alcatrazes maciçamente nos anos 80, com dois objetivos: expandir o conhecimento da biologia e sensibilizar autoridades para que fosse erguida uma zona exclusiva de proteção ambiental.

Fonte: VEJA, Portal Oficial de Ilha Bela