Hetrin adota alta farmacêutica

Objetivo da ação é garantir mais segurança para o paciente no uso correto da medicação mesmo depois de sair da unidade

Foto: Divulgação

Após deixar o hospital, os pacientes podem se sentir vulneráveis e, em sua maioria, necessitam de orientação para o autocuidado em casa. Para dar suporte e responder as dúvidas que surgem, o Hospital Estadual de Trindade (Hetrin), adotou o sistema de alta farmacêutica.

A equipe de profissionais da farmácia hospitalar orienta os pacientes sobre as medicações que serão prescritas para serem tomadas em casa, assim como as de uso contínuo. São informações sobre a posologia, administração e armazenamento dos remédios, o que esperar da terapia, possíveis reações adversas entre outros.

São realizadas todas as orientações necessárias para a continuação e adesão do tratamento pós internação. O profissional da farmácia é comunicado pela equipe multidisciplinar sobre a prescrição de alta do paciente. Durante a visita ao leito, o farmacêutico é chamado e confere se há medicações de uso contínuo ou se há necessidade de tratamento com novas prescrições em casa.

“Aqui no Hetrin nós temos a iniciativa da alta farmacêutica que pode evitar eventos adversos relacionados aos medicamentos. Isso reduz a necessidade de readmissão hospitalar e atendimento em serviços de urgência, que pode acontecer se o paciente não seguir corretamente o uso em casa”, afirma a coordenadora de Farmácia Jéssyca Guilarducci Bessa.

Na avaliação da coordenadora, a orientação ao paciente em relação a sua terapia domiciliar medicamentosa é necessária para o sucesso na continuidade do tratamento mesmo após a alta. “Pois o conhecimento insuficiente sobre seus problemas de saúde e medicamentos é uma das principais causas da falta de adesão do paciente ao seu regime farmacoterapêutico e plano de monitorização”.

Para os pacientes não alfabetizados ou que com dificuldade para leitura são colocados adesivos nos medicamentos de uso contínuo para facilitar a identificação. Já os remédios receitados para serem tomados em casa vão acompanhados de uma cartinha com instruções e também devem ser adesivados. É ofertada uma tabela com as medicações, indicações dos horários (com imagens) e registro da assinatura do paciente, e caso ele tenha acompanhante ambos são orientados.

Segundo a farmacêutica assistencial Andressa dos Santos Barcelos, orientar os pacientes de forma correta reflete no sucesso do tratamento depois da saída da unidade. “A alta farmacêutica hospitalar tem uma grande importância, pois, dessa forma garantimos que o paciente dê continuidade de forma segura ao tratamento.”

 

Assessoria de Comunicação – Hospital Estadual de Urgências de Trindade (Hutrin)

Aline Marinho (11) 95484-9927 – [email protected]

Camila Braunas (62) 99538-5680 – [email protected]

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