Presidente do Conselho de Administração da Asperbras reforça a importância da responsabilidade socioambiental
Mais do que um modismo de época, as preocupações com o ESG (meio ambiente, responsabilidade social e corporativa) se tornaram indispensáveis no ambiente empresarial.
“Hoje não é mais uma opção. É a realidade na qual as empresas devem agregar os princípios ESG como parte integrante de sua estratégia de negócios”, afirma José Roberto Colnaghi, presidente do Conselho de Administração da Asperbras.
A empresa, que atua há décadas nas áreas de agronegócio, indústria de tubos e conexões, rotomoldagem, setor alimentício e imobiliário, dentre outros, entrou de cabeça nas questões que envolvem o meio ambiente, o cuidado com a área social e a boa governança de seus negócios.
O exemplo mais presente vem da Greenplac, o mais recente negócio da empresa, que desenvolveu a marca que produz placas de MDF no Mato Grosso do Sul. “A companhia iniciou atividades em 2018 dentro de um conceito totalmente sustentável”, reforça José Roberto Colnaghi. A fábrica movimentou a economia de Água Clara, cidade de 20 mil habitantes, mudou sua rotina e criou mais de 700 postos de trabalho.
A produção da GreenPlac utiliza eucaliptos cultivados pela própria Asperbras em florestas plantadas pela empresa, já certificadas pelo FSC®️-CoC, selo verde mais reconhecido no mundo e emitido pelo Forest Stewardship Council. A marca também segue em busca do Carb (California Air Resources Board), uma exigência para exportação para os Estados Unidos, que é concedido às empresas que atendem aos padrões de sustentabilidade durante o processo produtivo de painéis de madeira. Seus resíduos abastecem a indústria moveleira local e a energia que impulsiona o parque industrial vem, indiretamente, de uma usina termoelétrica instalada em Guarapuava (PR), que funciona a partir da queima de resíduos de madeira, em um processo de compensação do carbono.
Além disso, a GreenPlac emprega água de reuso das chuvas em seu processo industrial, caracterizado por energia limpa, baixa emissão de carbono, preocupação ambiental e social. A mão de obra da companhia foi treinada pelo Senac do Mato Grosso do Sul, em uma parceria entre a entidade e a empresa, que qualificou os trabalhadores a operarem a tecnologia alemã da Siempelkamp, a mais moderna do mundo na produção de MDF.
“ARTE EM RENOVAR”
Recentemente, a GreenPlac iniciou o projeto “Arte em Renovar”, em parceria com a Parkiet Brasil. Considerando preservar ainda mais o meio-ambiente, neste novo ano, a marca vai mais longe ao apostar no design circular. Esse novo conceito faz parte da economia circular, que visa utilizar resíduos ou materiais de descarte como matéria-prima reciclada, além de desenvolver produtos tendo em mente o reaproveitamento que mantenha os insumos no ciclo produtivo.
A escolha da Parkiet para o projeto foi muito importante, pois ambas as empresas compartilham dos mesmos princípios – o apreço pela arte, amor pelo que se faz e, principalmente, respeito verdadeiro pelo meio ambiente e a vontade de impulsionar o design circular.
“Para a GreenPlac, seu produto é especial. Cada pedacinho de MDF tem uma história – enquanto muitos se tornam grandes projetos de movelaria, outros se tornam arte. Para nós, nada se perde e tudo se transforma. Agregar beleza, qualidade e funcionalidade, até mesmo aos descartes de nossa produção, é o que chamamos de ‘Arte em Renovar’ e a GreenPlac está à frente desta tendência”, diz Laís Carelo, gerente de marketing da empresa.
Buscando valorizar cada pedacinho de seus produtos e dar um novo significado a estes pequenos filetes de MDF, que seguiriam para descarte pós-refilamento para produção de material de merchandising, a marca desenvolveu quadros artísticos artesanais.
Nas mãos do artista Eunápio Sturaro, cada filete de MDF permaneceu ambientalmente responsável em todos os seus estágios – desde os métodos e insumos escolhidos na fabricação dos padrões, até as possibilidades de reciclagem no pós-uso, que se tornou uma peça de arte em madeira 3D. Nela, destacam-se cada um dos 38 padrões de MDF GreenPlac, disponíveis no mercado.
A importância estratégica do ESG
A sigla ESG, que ganhou relevância nos últimos dois anos, defende uma agenda de empresas e investidores voltada para a governança, o meio ambiente e a inclusão social, mas defendendo o crescimento econômico. “Sem sustentabilidade, como poderíamos estruturar o crescimento para a geração atual e outras que virão? Sem inclusão, como poderíamos assegurar a demanda necessária para impulsionar o crescimento?”, questiona José Roberto Colnaghi, com base em um estudo da McKinsey, empresa de consultoria internacional que se aprofundou no assunto.
Por esse motivo, todas as empresas sob o guarda-chuva da Asperbras se empenharam em projetos e ações que reforçam a agenda ESG. Desde 1986, a empresa mãe investe em programas de reflorestamento com a Flora Tietê – Associação de Recuperação Florestal e em 2013, inaugurou o Pavilhão Nelly Colnaghi no Hospital do Amor, em Barretos, prédio que abriga os serviços de Hematologia e atende mais de cinquenta pacientes diariamente.
Já a Greenplac, desde o início de sua atuação no mercado, participa anualmente da Semana do Meio-Ambiente, visando conscientizar a população sobre a importância na preservação do meio ambiente, desenvolveu uma parceria sustentável com o SENAI de São Paulo e Campo Grande que já capacitou mais de 220 profissionais do ramo moveleiro, além de realizar doações anuais a instituições de caridade. A indústria de MDF também realiza doações na área de saúde anualmente.
Outras empresas Asperbras, como a Bonolat, a Asperbras Tubos e Conexões e a Asperbras Rotomoldagem não ficam de fora da agenda – todas trabalham lado a lado com a Fundação Nelly Jorge Colnaghi na disseminação e apoio de causas sociais, realizam doações de leite e mantimentos para famílias a instituições beneficente nas regiões em que atuam, entre outras ações de destaque, como a parceria com o Instituto Resgatando Vidas – Rede Gerando Falcões, que realiza projetos sociais na Zona Norte de SP (Vila nova Cachoeirinha) e se dedica ao trabalho de prevenção do tráfico e uso de drogas.
“Já passamos da fase de pensar a responsabilidade socioambiental como um tema à parte da gestão das empresas. A realidade que se impõe nos mostra, cada vez mais, que a responsabilidade com o planeta é muito maior do que qualquer questão corporativa”, sentencia José Roberto Colnaghi, da Asperbras.