O Hospital Estadual de Formosa (HEF), sempre pensando em oferecer o melhor atendimento à população da cidade, inova mais uma vez e realiza de forma inédita a cirurgia de toracotomia. A unidade hospitalar, administrada pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED), operou no último dia 3 o paciente A.R.L.Guimarães, cujo tórax foi perfurado por objeto cortante.
Nestes casos, a operação tem como objetivo limpar a cavidade toráxica para que não haja a compressão do pulmão. Dessa forma, o órgão consegue expandir-se de maneira coordenada, fazendo as trocas gasosas corretamente sem oferecer risco à vida do paciente. Realizaram o procedimento dois especialistas do HEF.
Melhorias constantes
A novidade é um marco na história recente da unidade hospitalar. Isso porque, os pacientes que chegavam ao hospital e necessitavam dessa operação eram submetidos ao tratamento de urgência e estabilizados. Após este acolhimento primário, transferiam-nos via regulação estadual para outros equipamentos de saúde do estado de Goiás.
Contudo, esse avanço foi possível graças às melhorias contínuas que vem ocorrendo no HEF. Uma dessas evoluções foi a recente disponibilização de tomografias computadorizadas. Este exame é essencial e determinante para a tomada de decisão dos médicos cirurgiões quando é considera-se a realização da cirurgia de toracotomia.
Por meio das tomografias, os profissionais de saúde conseguem avaliar a evolução de intercorrências na região pulmonar dos pacientes, como ocorreu no caso de A.R.L.Guimarães. Dessa maneira, após o diagnóstico médico, tratamento e operação realizada com sucesso, Guimarães encontra-se assistido pelas equipes do HEF em leito de UTI.
O pós-operatório é um processo que acontece de forma gradual e tem como tratamento métodos multidisciplinares. Trata-se o paciente com antibioticoterapia, fisioterapia, analgésicos e passa por avaliação clínica diariamente. Segundo a diretora da unidade hospitalar, Vânia Fernandes, “trazer um novo serviço como a toracotomia para Formosa é um ganho enorme e, certamente, o novo procedimento vai salvar inúmeras vidas”.