A revista britânica The Banker, especializada em assuntos financeiros internacionais e produzida pelo tabloide britânico Financial Times, concedeu o principal prêmio da série “Innovation in Digital Banking Awards” ao Grupo Santander pela implantação bem-sucedida da Gravity, sua plataforma bancária global em nuvem. Os especialistas da publicação definiram a rede como um “projeto gigantesco e ambicioso”.
A premiação reconhece o Santander como a primeira instituição financeira de grande porte no mundo a digitalizar, com software próprio, os seus serviços bancários centrais, que é a parte mais crítica da infraestrutura de TI, responsável por processar as principais operações financeiras, como transferências, depósitos e empréstimos.
O Banco já migrou mais de 90% de sua infraestrutura tecnológica para a nuvem e essa transformação tem como objetivo permitir o acesso fluido aos dados e maior simplicidade, com novas funcionalidades para os clientes. Processos que antes podiam demandar semanas, agora são concluídos em poucas horas. Além da atualização dos aplicativos de uso mais frequentes.
Ana Botín, presidente executiva do Santander, destaca que a inovação é parte fundamental da qualquer transformação e ajuda o Banco a melhor atender seus clientes, a alcançar níveis de crescimento rentáveis e a gerar valor. “A Gravity é um exemplo disto mesmo, tal como outras iniciativas do Grupo. A inovação de alto nível apenas é possível com o melhor talento, por isso parabenizo todos os colegas do Grupo Santander que, em equipe, estão criando essas soluções. Estamos muito gratos à revista The Banker por este reconhecimento”, afirma a executiva.
O processo de digitalização dos serviços bancários centrais do Santander começou em 2022 e será concluído entre o final de 2024 e o primeiro semestre de 2025. A transição já foi realizada com sucesso em vários negócios do Reino Unido e do Chile, sem interrupção dos serviços em nenhum momento. No Brasil, o projeto está em fase avançada de implantação. Com a Gravity totalmente implantada, mais de 1 bilhão de operações técnicas serão gerenciadas anualmente por esta plataforma nos sistemas do Santander.
A plataforma global permite o processamento simultâneo de dados, para que o banco possa executar cargas de trabalho em seu mainframe e na nuvem ao mesmo tempo para testes em tempo real. Isso tudo sem interrupção dos negócios. Uma vez verificada a estabilidade e o desempenho, o Banco pode mudar da tecnologia tradicional para a nuvem. Em outubro de 2022, o Google Cloud anunciou um serviço para ajudar outras empresas na transição do mainframe para a nuvem chamado Dual Run, que foi desenvolvido com base na Gravity.
A plataforma do Santander é construída com os melhores recursos graças à transferência de conhecimento de uma grande equipe de profissionais de tecnologia, alguns dos quais criaram o sistema anterior há 20 anos e agora estão migrando-o para a nuvem, bem como de jovens desenvolvedores e engenheiros. Isto proporciona aos 16.500 desenvolvedores e engenheiros de software do Santander um ambiente de alto desempenho para criar aplicações focadas no cliente e aumenta a capacidade de atrair os melhores talentos. O Santander reduziu em 70% o consumo de energia do banco para infraestrutura tecnológica, o que contribui para os seus objetivos bancários responsáveis.
Entre suas iniciativas de inovação, o Santander também avança na sua transformação para transferir os seus 164 milhões de clientes para um modelo operacional comum, com uma plataforma tecnológica inovadora. Este projeto, denominado One Transformation, é baseado em modelos operacionais de grupo comprovados e em tecnologia proprietária, como a Gravity.
O Santander Portugal, por exemplo, transferiu a maior parte das suas operações diárias para fora das agências, liberando os funcionários do escritório para que possam dedicar mais tempo a ajudar os clientes e as atividades empresariais, e o Openbank implementou a automatização de processos e tornou todos os produtos completamente digitais e simples.