Um buraco de mais de um milhão de quilômetros quadrados foi descoberto na camada de ozônio do Ártico por cientistas em março — o maior já registrado. Mas, recentemente, ele se fechou. O anúncio foi feito pelo Copernicus, programa de observação da Terra da União Europeia.
Além do tamanho impressionante, o buraco também foi responsável por esgotar o ozônio na camada a uma altitude de cerca de 18km.
De acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA), o fechamento não teve relação com a atividade humana. Nem com a diminuição da emissão de poluentes pelo isolamento social no mundo devido à pandemia de coronavírus.
O buraco na camada da Antártica segue sendo a grande preocupação dos cientistas.
O que são esses buracos?
É um fenômeno de queda acentuada na concentração do ozônio sobre a região da Antártica. Esse processo vem sendo acompanhado desde o início da década de 1980, em vários pontos do mundo.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a camada de ozônio começou a sofrer com os efeitos da poluição crescente provocada pela industrialização mundial. Produtos químicos como Halon, Tetracloreto de Carbono (CTC) e Brometo de Metila, são classificadas como Substâncias Destruidoras da Camada de Ozônio. Quando liberadas no meio ambiente, deslocam-se na atmosfera, degradando a camada de ozônio.
Diante dos esforços realizados para cumprir com as metas de eliminação das substâncias destruidoras do ozônio pelo Protocolo de Montreal, estima-se que a camada de ozônio se recupere aos níveis registrados no início da década de 1980 apenas em 2050.
Fonte: Exame