José Maurício Caldeira, da Aspebras, acredita na melhora do ambiente econômico brasileiro

JOSÉ MAURÍCIO CALDEIRA, DA ASPEBRAS, ACREDITA NA MELHORA DO AMBIENTE ECONÔMICO BRASILEIRO

Apesar do clima de apreensão com a expectativa de crescimento da economia brasileira, José Maurício Caldeira, um dos responsáveis pela trajetória de sucesso do Grupo Asperbras, segue confiante na melhora do ambiente econômico que será proporcionada pelas reformas, especialmente a previdenciária. Para Caldeira, que é acostumado a enfrentar os desafios constantes da globalização, a Reforma da Previdência será boa até para os consumidores.

O raciocínio por trás da assertiva de José Maurício Caldeira é simples. Há um grande número de funcionários públicos que dependem da definição clara das regras previdenciárias para direcionar suas necessidades de consumo.  “O funcionalismo público constitui uma gama importante de consumidores da economia brasileira e que hoje está em uma posição de insegurança em relação ao seu futuro”, destaca.

Orçamento público

Além desse aspecto, pesa o impacto direto que a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da Previdência acarretará no orçamento público e na redução do déficit fiscal. Caso se confirme um ganho superior a R$ 1 trilhão nos próximos dez anos, haverá um impacto significativo para a retomada da credibilidade da gestão das contas do país e, consequentemente, incentivo para destravar investimentos.  Para que a reforma se concretize, falta apenas maior de diálogo e negociação entre Executivo e Congresso Nacional, argumenta Caldeira.

“As outras medidas da reforma são implantações com uma necessidade de negociação com o Congresso mais fácil, pois dependem de um quórum menor. Elas envolvem algumas desregulamentações, privatizações, e até mesmo uma reforma tributária, que está sendo planejada e que o Governo vem mostrando intenções de implementar”, assinala José Maurício Caldeira.

Juros baixos

Outro ponto fundamental, na opinião de Caldeira, decorre da expectativa de manutenção dos juros em patamar baixo. “Esse é o ambiente que vem se consolidando cada vez mais, com espaço para redução de um ponto percentual, de 6,5% na taxa Selic, atual, para 5,5%. Trata-se de uma situação que nunca vivemos. Essa realidade, para médio e longo prazo, implantando-se as medidas que estão sendo negociadas e em processo de aprovação, traz um otimismo muito grande”, sintetiza o integrante do Conselho da Asperbras.

“Nós estamos passando por um processo muito forte de mudança de opiniões e de posições de governo. Então, eu acredito muito nesse processo. Olhando para uma aprovação de segundo semestre, vamos subir vários degraus. Eu não tenho dúvida. Temos componentes muito positivos para acreditar que teremos melhores perspectivas e melhores cenários pela frente”, conclui José Maurício Caldeira, da Asperbras.

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