Previsões da empresa levam produtores a optarem pelo plantio do algodão
A ausência de chuvas e as altas temperaturas terão impacto negativo nas lavouras de milho, segundo a última análise feita pela empresa A de Agro, que utiliza algoritmo próprio de inteligência artificial para monitorar e analisar o campo. Mais de 90% do milho nacional na segunda safra já foi semeado, mas as condições climáticas no Paraná afetaram negativamente as lavouras, podendo gerar um atraso em relação ao último plantio.
“O plantio da safrinha 2024 tem enfrentado vários desafios, como atraso na semeadura e eventos climáticos intensos devido ao El Niño. Eventos climáticos extremos, como chuvas intensas na Região Sul e baixa pluviosidade associada a altas temperaturas no Centro-Oeste, podem atrasar o plantio e levar o produtor a reduzir a área destinada à cultura de milho”, de acordo com Rafael Coelho, CEO da A de Agro.
Além disso, a empresa observou um plantio abaixo da média da cultura do milho. Para evitar prejuízos, muitos agricultores optaram pela cultura de algodão. Os estados de Mato Grosso, Paraná e Mato Grosso do Sul são os principais na produção da commodity.
As soluções da empresa A de Agro são utilizadas por empresas como Bayer, KPMG, BTG Pactual Banco Alfa e BS2. Um dos principais casos de uso é para companhias que concedem crédito para o produtor, como BTG e Alfa, que precisam analisar e monitorar as fazendas.
A A de Agro é uma agfintech que utiliza algoritmo próprio de inteligência artificial para monitorar e analisar o campo e entregar um crédito justo com base na qualidade da lavoura do produtor. Segundo a agfintech, mais de R$ 700 milhões em ativos já foram movimentados pela plataforma Rural.Uno, e a expectativa é atingir mais de R$ 1 bilhão em 2024. A startup atua no monitoramento territorial e com uma análise que tem o objetivo de enriquecer as informações do produtor para o financiador.
