Hetrin - Hospital Estadual de Trindade orienta sobre prevenir e identificar AVC, unidade administrada por IMED - Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento

Hetrin orienta sobre como prevenir e identificar um caso de AVC

Mais de 110 mil pessoas morreram por causa da doença até novembro de 2023

 

Perda súbita da força, formigamento ou dormência em um dos lados do corpo, confusão mental, dificuldade repentina de falar ou compreender o que se fala, perda visual, em um ou ambos os olhos, tontura ou desequilíbrio súbito e dor de cabeça intensa. Esses são os principais sintomas do Acidente Vascular Cerebral (AVC), doença que passou a ocupar a primeira posição em causa de morte no país há 5 anos, conforme dados do Centro de Registro Civil – CRC, divulgados pela Sociedade Brasileira de AVC (SBAVC).

O setor de cardiologia do Hospital Estadual de Trindade – Walda Ferreira dos Santos (Hetrin), unidade do Governo de Goiás, reforça dicas de prevenção e orientações sobre como reconhecer e identificar um caso de AVC.

“Essa é uma das doenças que mais mata no mundo juntamente com o infarto, ou seja, as doenças cardiovasculares que envolvem as veias, artérias, coração e cérebro são as que mais matam no mundo”, aponta o cardiologista do Hetrin, Marcos Filho. Ele ressalta que é muito importante a população conhecer e reconhecer os sintomas para procurar um atendimento na hora certa, caso alguém esteja tendo um AVC.

Sintomas

Marcos explica uma técnica para lembrar os sintomas e identificar um possível caso. “Associando a sigla SAMU, na qual o S significa sorrir, pedimos isso à pessoa e checamos se algum dos lados da boca está torto, ou seja, um lado do rosto está diferente do outro. Com a letra A nos referimos ao abraço e sentimos se algum lado da pessoa está mais fraco que o outro ou incapaz de abraçar. M lembramos de mensagem, pedimos para a pessoa falar ou repetir uma frase, e observamos se irá conseguir falar ou trocará as palavras ou fará sons que não conseguimos compreender. U lembra de urgência que no caso do AVC é essencial ligar o mais rápido para 192 ou se estiver próximo a uma Unidade de Saúde ir o mais breve possível”.

O Ministério da Saúde (MS) aponta que 90% dos casos podem ser evitados se a pessoa ficar atenta a determinados riscos que incluem pressão arterial elevada, batimentos cardíacos irregulares, tabagismo, dieta desbalanceada e falta de exercícios físicos.

O cardiologista salienta que não necessariamente a pessoa precisa ter todos os sintomas, basta apresentar alguns, pois muito provável que tenderá um AVC.   E nesse caso o tempo é essencial, pois quando o atendimento é realizado em poucas horas, a chance de recuperação de um AVC é maior. Quando bem tratado, as chances de não ficar com sequelas são altas, considerando um atendimento ocorrido entre 4 e 6 horas.

AVC no Brasil

No Brasil, até novembro de 2023, mais de 110 mil pessoas morreram por causa da doença e em 2024 já foram registradas 10.125 pessoas vítimas da doença, aponta dados do Ministério da Saúde – MS. Um estudo feito pela Organização Mundial do AVC alerta que o número de mortes pela doença no mundo poderá aumentar 50% e chegar a quase 10 milhões até 2050, caso ações de monitoramento e prevenção não forem aprimoradas.

Em Goiás, segundo dados do MS, foram registradas 1.026 mortes pela doença em 2020. Em 2021, o número subiu para 1.054 e, em 2022, para 1.194 óbitos. No ano passado, 2023, foram registradas 7.624 internações pela doença, média de 21 por dia.

No Hetrin, unidade administrada pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento – IMED, em 2023 foram registrados 326 pacientes que deram entrada com AVC, já em 2024 até o momento foram 37 casos.

Tão importante quando reconhecer os sinais é procurar atendimento rápido e saber como prevenir. “Todas as doenças cardiovasculares, seja pressão alta, infarto ou AVC, nós temos como prevenir. Uma dieta rica em legumes, verduras, carne branca, pobre em gordura e açúcar, fazer exercício físico pelo menos 150 minutos na semana, evitar fumar e beber grandes quantidade de álcool, naturalmente diminuímos as chances de um AVC ou infarto”, explica o cardiologista do Hetrin, reforçando a adoção de hábitos saudáveis na rotina.

 

Assessoria de Comunicação do Hetrin

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