Representantes do BioParque do Rio e do Museu Nacional anunciaram um acordo de cooperação técnico-científica para desenvolvimento de projetos de educação ambiental. Das novidades divulgadas, a que mais se destaca é a produção de mudas nativas da Mata Atlântica para o plantio de árvores no entorno do BioParque.
A produção de mudas será feita pelas equipes das duas instituições no primeiro Horto Botânico do país, que pertence ao Museu Nacional. Além disso, o tratado também inclui a gestão e tratamento de resíduos sólidos focados em compostagem.
“O Horto Botânico do Museu Nacional é um local que resgata parte da História do Brasil. Foi lá que foram produzidas, no século XIX, as mudas que ajudaram a criar a floresta do Parque Nacional da Tijuca. Ele é um dos projetos de reflorestamento mais bem-sucedidos do mundo”, diz Fernando Sousa, diretor Institucional e de Sustentabilidade do Grupo Cataratas. A concessionária é responsável pela administração do BioParque do Rio.
Desde 2016, a empresa tem contribuído com o equilíbrio ambiental da cidade através de ações voluntárias de plantio. Ao longo de quatro anos, mais de 3 mil arvores já foram plantadas no Rio de Janeiro.
Educação Ambiental
Por meio da parceria entre BioParque do Rio e Museu Nacional também serão elaborados projetos de educação ambiental voltados para diferentes públicos, especialmente os estudantes das escolas públicas do município do Rio.
As ações serão feitas pela equipe de Seção de Assistência ao Ensino (SAE) da UFRJ que, a partir de abril, ficará abrigada nas dependências do BioParque enquanto são feitas a reforma na biblioteca do Museu.
“Conforme o Museu Nacional tem declarado, sua reconstrução deve ser uma atividade realizada por diferentes agentes da sociedade. O BioParque do Rio é um desses agentes. Que recentemente nos cedeu um espaço para acolher a equipe da Seção de Assistência ao Ensino, o primeiro setor de Educação Museal do país, com 93 anos de existência. O BioParque e o Museu Nacional planejam alguns projetos em conjunto, unindo forças na Educação, Pesquisa e Divulgação Científica” explica Alexandre Kellner, diretor do Museu Nacional.
O acordo entre as instituições também prevê ações para conservação da fauna. Além disso, o intercâmbio de profissionais para pesquisas científicas. E curadoria para exposição dos achados arqueológicos que ficarão expostos no BioParque do Rio após a abertura prevista para julho de 2020.
Fonte: Ciclo Vivo