Uma missão empresarial brasileira com o objetivo de expandir o mercado de exportação no setor logístico para a Alemanha e toda a Europa vem ganhando destaque como uma estratégia para impulsionar o comércio exterior do país.
Pesquisas projetivas conduzidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) destacam o potencial do setor logístico brasileiro para melhorar sua eficiência e competitividade no mercado global, apontando o capacidade da infraestrutura portuária e de transporte em desenvolvimento contínuo do país.
Segundo dados fornecidos pelo Ministério das Relações Exteriores, a Alemanha é um dos principais parceiros comerciais do Brasil na Europa, e a Europa como um todo é o segundo maior destino das exportações brasileiras.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) também enfatiza a importância da diversificação de mercados para a economia brasileira e fortalecimento do setor industrial. A missão empresarial no setor logístico, com foco na Alemanha e Europa, representa uma estratégia para reduzir a dependência de mercados específicos e explorar novas oportunidades de negócios em diferentes regiões.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) vem realizando estudos desde 2013 que demonstram que o setor de logística tem um papel fundamental no desenvolvimento econômico do Brasil, o qual tem buscado novos mercados de exportação para promover o aumento da produção e da competitividade na busca de gerar mais empregos e impulsionar o crescimento da economia. Ainda segundo pesquisas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) indicam que a eficiência logística está intrinsecamente ligada à sustentabilidade econômica e ambiental.
Para o especialista do mercado de trade Brasil-Alemanha Luis Campos o setor logístico brasileiro possui desafios, mas também apresenta oportunidades para melhorar sua eficiência e competitividade. Para Luis, “ao fortalecer as relações comerciais com a Alemanha e a Europa, o Brasil pode diversificar seus mercados de exportação, estimular o desenvolvimento econômico e promover práticas mais sustentáveis no comércio internacional”.