O certificado Bandeira Azul reconhece praias ambientalmente sustentáveis em todo o mundo. Quem achava que sustentabilidade não tem nada a ver com férias e muita diversão, se enganou. Se você vai curtir férias em Floripa, terá a oportunidade de conhecer o primeiro barco sustentável da América do Sul. Ele pertence à operadora Água Viva Mergulho e acaba de ganhar a Bandeira Azul.
Em 2017, o Brasil alcançou uma importante conquista. Reunido na Dinamarca, o Júri Internacional do Programa Bandeira Azul, composto por ONGs conceituadas na defesa do meio ambiente, como a Foundation for Environmental Education (FEE) e o Instituto Ambientes em Rede (IAR-Brasil), aprovou os 10 candidatos do país indicados à certificação, que reconhece orlas ambientalmente sustentáveis em todo o mundo.
Tiveram renovado o direito de hastear o símbolo na temporada 2017/2018 as praias do Tombo, no Guarujá (SP); a Prainha, no Rio de Janeiro (RJ); a Praia Grande, em Governador Celso Ramos (SC); a Praia da Lagoa do Peri, em Florianópolis (SC) e; a Praia de Nossa Senhora de Guadalupe, em Salvador (BA); além da Marinas Costabella, em Angra dos Reis (RJ); da Marinas Nacionais, no Guarujá e; do Iate Clube de Santa Catarina, em Florianópolis. Já a Marina Kauai, de Ubatuba (SP), poderá ostentar a bandeira pela primeira vez.
O símbolo, além de ser muito valorizado por turistas estrangeiros, pode estimular outras localidades brasileiras que possuam grande potencial para se tornarem ambientes sustentáveis, é uma forma de disseminar ações destinadas à conservação da qualidade das águas no Brasil, único país sul-americano com representantes certificados.
A obtenção da Bandeira Azul é voluntária e concedida a embarcações turísticas sustentáveis que realizam esforços pela preservação ambiental. A certificação exige um rígido código de conduta, que impede o fumo no interior no barco e na empresa; impede o lançamento de resíduos no mar ou na costa; ou tocar e coletar animais, entre outras restrições.