De acordo com José Maurício Caldeira, da Asperbras, as mudanças são o primeiro passo para a melhoria do processo produtivo da usina de Guarapuava
O Grupo Asperbras tem focado seus esforços na expansão desde o início do ano. Com esse objetivo, diversos processos foram reavaliados e reformulados para atingir a otimização e verticalização de seus negócios, o que trouxe melhorias para diversas subsidiárias do grupo. Esse foi o caso da Usina Termelétrica de Guarapuava – em pleno funcionamento desde 2018, quando foi adquirida pela Asperbras, a UTE passou por atualizações durante os meses de pandemia. “Essas melhorias permitirão que o processo de produção de energia da usina se torne ainda mais sustentável, ” diz José Maurício Caldeira, sócio acionista do Grupo Asperbras.
Desde março, a Usina de Guarapuava passou por um processo de modernização e reforma do maquinário. O intuito da atualização dos equipamentos é possibilitar a redução do consumo de biomassa na geração de energia elétrica, tornando a produção mais sustentável, e permitindo que a usina atinja sua capacidade total nominal de produção de 12,3 megawatts por hora. A previsão é de que durante os próximos meses, o complexo passe por todos os testes necessários para que, então, volte à ativa. “A responsabilidade socioambiental é uma realidade para o Grupo Asperbras,” diz o empresário José Maurício Caldeira. “É por esse motivo que investimos, constantemente, em certificações que atestam a sustentabilidade de nosso negócio”, explica Caldeira.
Produção limpa e respeito ao meio-ambiente
Localizada na região centro-sul do Paraná, o complexo de Guarapuava é totalmente focado na produção de energia a partir da biomassa, ou seja, resíduos de fábricas e florestas da região. Considerada por especialistas “energia limpa”, pois provem de recursos naturais renováveis, a energia a partir de biomassa é menos poluente que outras formas de energias.
Sua produção energética abastece indiretamente a planta da Greenplac – fábrica de MDF subsidiária do grupo, instalada em Água Clara (MS) -, por meio de compensação. Toda a energia da usina é vendida no mercado, e os recursos são usados na compra da energia para a fábrica de MDF. Assim, a energia articulada ao sistema de produção industrial acaba tornando o processo ainda mais sustentável, pois sua combustão devolve à natureza apenas o carbono que a planta utilizou para crescer.
Dessa maneira, a Usina de Guarapuava é parte indispensável na verticalização dos processos da Greenplac, pois alimenta indiretamente o complexo industrial por meio da compensação energética. Além da energia de fontes próprias, a Greenplac também utiliza eucaliptos provenientes de suas plantações, resina de produção interna e água de reuso, tornando-a produtora de 80% dos insumos utilizados na fabricação do MDF.
“A Asperbras está em busca constante de otimização e inovação de todos os seus processos, ” reforça José Maurício Caldeira. “Dessa maneira demonstramos a dedicação do grupo em oferecer produtos e serviços da mais alta qualidade, com responsabilidade ambiental” finaliza Caldeira.