Em 31 de maio encerra o prazo para a entrega do Imposto de Renda 2023 e a proximidade deste dia está movimentando os escritórios de contabilidade de todo o Brasil. No entanto, essa data também finalizaria o envio da ECD – Escrituração Contábil Digital, um documento que apresenta as demonstrações financeiras das empresas ativas do país. E essa é mais uma atribuição dos contadores.
Tendo em vista a dificuldade de atender as necessidades de dois públicos distintos, as pessoas físicas e jurídicas que deveriam acertar contas com o Fisco no mesmo dia, a classe contábil, por meio da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (FENACON) e do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), solicitaram a prorrogação da entrega da ECD. Essa foi a segunda tentativa das entidades no pedido de postergação de envio da ECD. A primeira havia sido negada.
Juliano Garrett, Diretor da Consultoria Federal da Econet Editora, que fornece informações na área de contabilidade por assinatura, relata que, nos últimos dias, muitas empresas entraram em contato com os consultores da empresa para saber se havia alguma perspectiva de adiamento da entrega das obrigações acessórias por conta do volume de trabalho nos escritórios de contabilidade.
“Felizmente, dessa vez, a Receita Federal acatou o pedido dos contadores, para que eles finalizem com mais tranquilidade a entrega do Imposto de Renda 2023 em 31 de maio e a entrega da ECD, em 30 de junho. Com essa prorrogação, os contadores terão mais algumas semanas para concluírem as conciliações e adequações na contabilidade relacionadas à ECD, que faz parte do SPED e substituiu a escrituração em papel da contabilidade das empresas”, avalia Garrett.
Para auxiliar os contadores neste processo, a Econet Editora desenvolveu uma ferramenta exclusiva para os 57 mil clientes da empresa: o Eco Auditor ECD. A plataforma facilita o trabalho dos contadores porque é capaz de fazer a simulação da validação do arquivo SPED, módulo ECD, além de encontrar possíveis divergências com a legislação vigente. “Esse sistema garante o compliance tributário e reduz o risco de penalizações, pois permite a visualização e aplicação das correções antes do envio do documento ao Fisco”, acrescenta Juliano Garrett.